Analise: Green Day Rock Band

  • Os modos, os locais e suas histórias

São dois modos de jogo principais neste Rock Band. O QuickPlay traz imediatamente todas as músicas habilitadas por padrão – um detalhe interessante, evitando que o jogador casual tenha que completar todo o modo carreira apenas para jogar as músicas principais com seus amigos. Já o citado Career oferece três localizações diferentes para tocar as músicas, cada uma com sua respectiva importância, característica, e faixas:
Green Day Rock Band 01The Warehouse, como descrito pelo próprio baixista Mike Dirnt, é um local fictício que representa bem o tipo de lugar em que a banda tocava no seu início de carreira. Nessa área são apresentadas as músicas do terceiro e provavelmente o mais aclamado CD do grupo, Dookie. O álbum inteiro está presente, então se você é fã da banda desde 1994, data de lançamento da obra, prepare-se para se emocionar enquanto toca sucessos comoWelcome to Paradise, Basket Case, She When I Come Around.
Em Milton Keynes, segundo local apresentado no modo, foi onde a banda fez o primeiro show em estádio de Londres, além de ter sido o cenário para a gravação do DVD ao vivo de Bullet in a Bible. Aqui as músicas variam entre os álbuns Nimrod, Insomniac, Warning eAmerican Idiot, sendo que o último também está representado em sua totalidade.
Por fim, você pode jogar o CD inteiro de 21st Century Breakdown no Fox Theatreem Oakland, que além de ser a cidade natal da banda, também foi o local onde eles fizeram um show de reabertura após 30 anos de reforma.
São apenas estas três localizações e que já vêm habilitadas por padrão, o que pode ser um ponto fraco para alguns. O interessante é a forma como cada uma é ambientada, seguindo fielmente as diferentes fases do grupo. Exemplo prático é ver que na The Warehouse o visual dos integrantes ainda é de uma típica banda de punk rock no seu começo de carreira, e no Fox Theatre todo o figurino se altera para um tom mais dark e melódico, que foi o rumo que o grupo tomou numa determinada fase.
  • O progresso do modo carreira e as novidades

É impossível não comparar Green Day: Rock Band com a versão de The Beatles da série, afinal, ambos compartilham o mesmo conceito. Acredito que a grande diferença entre os dois (tirando as músicas, óbvio) está no progresso do modo carreira. Enquanto o The Beatles apresentava cenas de corte, curiosidades, entre outros detalhes que representavam de alguma forma o seu progresso, Green Day: Rock Band não consegue simular isso de forma alguma.
Green Day Rock Band 03Você simplesmente vai jogando as músicas nas três localizações existentes sem nenhum senso de progresso, afinal, até todas as músicas já estão habilitadas por padrão no QuickPlay.
Com o tempo, o que acontece é a possibilidade de habilitar “desafios” que nada mais são do que tocar umasetlist com quase ou total perfeição. Ao concluí-los, você recebe alguns extras como fotos raras, vídeos de shows, e até mesmo entrevistas exclusivas – o tipo de conteúdo que leva os fãs à loucura, e fazem Green Day: Rock Band um título que vale a pena para estes.
Sobre as novidades... bem, na verdade isso é tudo. O título não inova de nenhuma forma a mecânica de jogo. Os modos são os mesmos de outros jogos da série. Existem apenas três localizações diferentes, e o modo carreira não apresenta nenhum tipo de senso de progressão – mas que é recompensado com as dezenas de extras.
  • Gráficos e comentários finais

A ambientação, como citada anteriormente, está muito bem detalhada nos cenários, e também nos integrantes das bandas. Se você é um fã ávido, vai perceber os mais singelos detalhes de mudanças em cada local além da forma de se vestirem, como penteados e tatuagens que surgiram com o tempo.
O pacote gráfico, como um todo, segue o padrão de qualidade da Harmonix, então podemos esperar personagens bem modelados e animações sem queda nas taxas de quadros.
Green Day: Rock Band é um título indispensável para quem é fã da banda e gosta de jogar Rock Band com os amigos, afinal, são 47 músicas, entre vários extras. Mas se você não acha o gênero musical do grupo muito interessante – ou pior ainda – se você não suporta Green Day, pegue a nota abaixo e diminua 8,5 pontos.

Green Day Rock Band 02 Green Day Rock Band 05
Green Day Rock Band 06 Green Day Rock Band 04



Fonte: Nintendoblast

Videos recentes

Ouviu Billie Joe? Eles querem a Dança do Tré!



Ou será que querem a música "Dominated love slave" ?

"O vinil faz parte do nosso estilo de vida"

A rede de TV norte-americana NBC fez uma matéria sobre discos de vinil e a volta do formato, cujas vendas cresceram 89% por lá no último ano e ao citar vários nomes como RADIOHEAD e PINK FLOYD, eles foram atrás de um curto depoimento do GREEN DAY, já que a banda relançou todo seu catálogo em (caros e simples) discos de vinil.
Billie Joe, vocalista e guitarrista da banda, chega a dizer que os discos de vinil fazem parte do estilo de vida deles.
Veja a matéria completa logo abaixo.



Green Day marcando Presença

O X JAPAN, a maior banda de rock/metal da história do Japão, confirmou sua participação no palco principal do festival Lollapalooza. No domingo, dia 8 de Agosto, a banda fará sua estréia nos EUA enquanto divide o palco com outras estrelas internacionais como LADY GAGA,GREEN DAY, SOUNDGARDEN, MGMT e THE STROKES.
Chamar o X JAPAN de banda mais bem sucedida do rock no Japão não é um exagero. O X JAPAN vendeu mais de 30 milhões de álbuns, singles e vídeos, foi headliner eteve dezoito shows com ingressos esgotados no Tokyo Dome, que tem capacidade para 55 mil pessoas e começou a tocar para dezenas de milhares de fãs fora do Japão.
Yoshiki, líder, compositor, pianista e baterista da banda, é considerado o músico mais influente e maior ícone do rock no Japão. De acordo com um especialista da indústria da música, "Yoshiki é o Bono Vox do Japão". O músico comentou: "Nós estamos muito honrados de tocar no Lollapalooza. Esta é uma oportunidade maravilhosa para o X Japan levar sua música a novos fãs, tocar algumas de nossas músicas novas, e tocar para nossos fãs nos EUA." Ao menos uma de suas novas músicas, "Born To Be Free", terá sua estréia durante o set no Lollapalooza.

Fonte: Whiplash
Texto Original

O que há no Blog!?

Novo vídeo postado... 
Twitter funcionando normalmente, 
Noticias tentando ser as mais atualizadas,
Fotos somente do Green Day...  
Perfil do Orkut funcionando,
Comunidade também...  

Aproveitem :D 
tudo isso é para você caro leitor ^^ 

Billie Joe beija fã na boca em show na Inglaterra!

Titulo original :

Billie Joe, do Green Day, beija fã na boca em show na Inglaterra! 


Billie Joe, vocalista e guitarrista do Green Day, não se furtou ao que lhe deu na telha. Nesta quarta-feira (16), durante um show na Inglaterra, o músico puxou um fã do meio da plateia e tascou um beijão na boca do garoto.
Desde 1994, Billie é casado com Adrienne Nesser, com quem tem dois filhos. Porém, em 1995, o cantor deu uma  entrevista à revista LGBT norte-americana “The Advocate” e se definiu como bissexual.






No fim desta matéria no site Revista Abril pessoas puderam comentar sobre esse fato olhem o que comentaram... 





As pessoas Descriminam, ou defendem... mas a maioria critica por que sempre foram manipuladas por seus superiores (pais,tios,televisão,governantes...etc.) Preconceito é uma opinião sem conhecimento, eu defendo qualquer tipo de escolha, tipo de raça, ou religião... E você? é você mesmo aí, sentado aqui na frente desta máquina... Você é um critico, ou um apoiador? 

Bom final de semana! =)     

Green Day no prêmios Tony


Do número de abertura em diante, o lema mais perfeito para o Tony poderia ser "o alcance da Broadway em nossa cultura é mais amplo do que você imaginaria". A abertura foi um medley dos musicais que estrearam na temporada e remontagens, com o ator Chad Kimball -que interpreta um DJ em "Memphis"- aparecendo nos trajes de seu personagem a fim de apresentar canções que variavam de I Say A Little Prayer, de Promises, Promises, a Holiday, do grupo Green Day, cujas canções formam a trilha sonora do musical American Idiot.
O medley era prova do novo som que os musicais da Broadway propuseram nesta temporada, com o abandono das melodiosas canções teatrais do passado: os espetáculos destacaram o punk (American Idiot), sucessos de Frank Sinatra (Come Fly Away), afrobeat (Fela!) e os primórdios do rock (MemphisMillion Dollar Quartet).
"Boa noite, Nova York", gritou Billie Joe Armstrong, vocalista e líder do Green Day, quando a banda iniciou as enérgicas ruidosas interpretações de Holiday e Know Your Enemy.
Billy Joe Armstrong e seu Green Day tomaram de assalto o palco dos prêmios Tony, maior premiação do teatro americano, na noite do último domingo (13). Estavam acompanhados do elenco do musical American Idiot, inspirado no disco homônimo da banda de Berkeley.

O trio californiano apresentou duas músicas em seu show na premiação: a nova 
Know Your Enemy, do disco 21st Century Breakdown, e o megahit Holiday, do álbumAmerican Idiot.

Você pode ver a banda de Tré, Mike e Billie em ação no vídeo abaixo.

 


Essas noticias são de duas fontes então, quis fundi-las em uma só ^^ , espero que tenham gostado
Abraços

Green Day de mentirinha

Depois dos Beatles, agora é a vez do trio Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool ganhar a sua própria versão de um dos jogos mais bombados do momento: o Rock Band Green Day. Para celebrar o lançamento do game no Brasil, a MTV preparou uma programação especial. Confira:
- Amanhã, às 11h: MTV Lab Especial - Green Day Rock Band, com clipes do jogo.
- De quarta para quinta, à 0h30min - Especial MTV - Green Day Rock Band, com  algumas das músicas que integram a tracklist do jogo, o pacote gráfico, a opinião da banda e entrevistas com a equipe que trabalhou para consolidar esse projeto.
- De quinta para sexta, à 0h30min: Especial MTV - Green Day Rocks Broadway, um especial sobre o musical American Idiot, com as canções deste álbum.
- Sexta, às 10h: MTV Lab Freak - Green Day, com disputas apenas entre clipes da banda
- Sexta, às 20h: World Stage - Green Day, com o show gravado em Munique, na Alemanha, onde a banda apresentou o ambicioso 21 Century Breakdown.





Green Day é como Mortal Kombat !!!

Que momento da Banda !!!
Com um musical de sucesso na Broadway e agora sua própria edição do jogo Rock Band, o Green Day se consolida como uma grife do punk rock.
“Eu apenas gosto de diversificar e experimentar coisas novas”, disse o vocalista do grupo, Billie Joe Armstrong.
O trio vencedor do Grammy é, ao lado dos Beatles, o único grupo a ter seu próprio Rock Band. O jogo chega às lojas norte-americanas na próxima terça-feira 8 de junho.
Green Day - Divulgação
“É como uma máquina de karaokê glorificada”, disse Armstrong. “Ou como ‘Mortal Combat’ com guitarras.”
À medida em que os jogadores progridem no jogo, ganham acesso a conteúdos de arquivo da banda, entre os quais estão imagens raras e um vídeo inédito com mais de 40 minutos de duração. Há ainda apresentações ao vivo, sobras de estúdio, entrevistas e mais.”
“Você vê imagens antigas nossas e velhas performances, coisas que ninguém viu em 20 anos”, disse o cantor.
Pedaços dessas apresentações antigas ajudaram a recriar a energia da banda ao vivo. Os desenvolvedores do jogo assistiram a muitas horas de imagens para acertar, e usaram dublês para aperfeiçoar as versões em computador do trio.
“Até onde os games podem ir, é muito próximo”, disse Armstrong. “Os Beatles escreveram algumas das maiores canções da história, mas não foi muito desafiador imitar seus movimentos (no ‘Rock Band’), já que eles não se moviam tanto assim.”
Sobre as versões digitais dos músicos do Green Day, o consenso foi positivo.
“Oh, nós somos muito sensuais no computador”, disse o baterista Tre Cool. Já o baixista Dirnt brincou: “Não sei se colocaram espinhas o suficiente em mim.”
No game, os jogadores se apresentam em três locais diferentes, cada um deles importante para a banda. Há o clube punk rock, uma representação dos diversos lugares onde o Green Day tocou no começo da carreira; o teatro Fox, localizado na cidade natal da banda, Oakland, e o local do primeiro show em um estádio.
“O estádio Milton Keynes foi muito importante para nós. Foi o show filmado para ‘Bullet in a Bible’”, disse Dirnt, em referência ao DVD ao vivo gravado em 2005 durante a turnê “American Idiot”.
Vale lembrar que os caras chegam ao Brasil em outubro !!! Em Porto Alegre dia 13 de outubro !!
Publicado pelo site: clicrbs.com.br

Como o trio conquistou o mundo no século XXI

Abaixo matéria publicada pelo site Whiplash...


Com o lançamento de "Nimrod", em 1997, o GREEN DAY deu os primeiros indícios de que não se contentaria em explorar apenas a fórmula de ganchos chicletudos que catapultou a banda ao superestrelato. A seguir, levou as próprias idiossincrasias até as últimas consequências em "Warning", de 2000, álbum produzido pela própria banda, que decidiu remover quase toda a distorção das guitarras, abusar dos violões e apostar em uma mixagem que jogava a cozinha de Mike Dirnt e Tré Cool em primeiro plano. Apesar da qualidade musical, o amadurecimento da banda foi largamente julgado como perda da inspiração e energia dos primeiros trabalhos. Além disso, as baixas vendas contribuíram para que muitos apostassem que ali se iniciava um declínio criativo do trio.
Foi então que eles pegaram o mundo de surpresa com "American Idiot". Lançado em 2004, o disco que gerou sucesso de público e crítica que a banda nunca havia experimentado antes. O êxito do álbum se deve à combinação de diversos fatores que o transformaram em um dos lançamentos mais relevantes da década, revelando um oportunismo que raras vezes permeia um lançamento fonográfico. De fato, aquele conturbado momento político ofereceu a justificativa perfeita para que o GREEN DAY explorasse sua consciência social de forma a criar uma profunda identificação com o sentimento de revolta que habitava as cabeças pensantes dos Estados Unidos e do mundo inteiro, além de conquistar respeito como uma banda séria e intimamente ligada à realidade do seu tempo.
À parte o conjunto de circunstâncias favoráveis, "American Idiot" trouxe uma porção de elementos inéditos no som do GREEN DAY. Além de inserir pela primeira vez um discurso politizado em suas canções, a banda surpreendeu a todos com um álbum conceitual contendo duas canções que ultrapassavam os nove minutos, cada uma dividia em cinco segmentos. Ao criar duas mini-óperas nos mesmos moldes de "A Quick One While He’s Away", também mostraram que a influência do THE WHO ia muito além da energia adolescente de "My Generation". Como o álbum foi estruturado em torno do conceito que permeava suas 13 faixas, podia ser ainda mais apreciado em seu todo do que simplesmente como mais um apanhado de ótimas canções.
Após uma exaustiva exposição nas rádios e TVs do mundo inteiro, uma turnê mundial que durou aproximadamente dois anos e um disco ao vivo centrado nas músicas de "American Idiot", cresceram as expectativas em torno do próximo álbum. Afinal, depois de um sucesso estrondoso gerado a partir de um profundo amadurecimento musical, voltar ao esquema antigo baseado em canções de conteúdo despretensioso poderia ser considerado um retrocesso. Então a possibilidade mais coerente seria dar seguimento à abordagem conscientizada de "American Idiot" e o grande desafio passou a ser a exploração deste novo modelo sem cair na mesmice. A banda agora era apontada por muitos novos fãs como a voz de sua geração e se via diante do compromisso de passar uma mensagem para a sociedade.
As pressões do grande público fizeram com que eles se voltassem às suas origens em busca do som descompromissado das bandas de garagem, mas tudo isso sem comprometer a integridade da banda responsável pelo grande manifesto musical da era Bush. Em uma espertíssima jogada, o trio lançou em 2008 o disco "Stop, Drop & Roll!!!" sob a alcunha de FOXBORO HOT TUBS. Ao desenvolver uma “nova” identidade eles puderam prestar um tributo às suas principais influências, explorando livremente o som e a estética típica do rock sessentista somado ao punch de HÜSKER DÜ e THE REPLACEMENTS. Assim, conseguiram se aliviar das pressões mercadológicas e criaram provavelmente o disco mais empolgante de suas carreiras.
Finalmente, no dia 15 de maio de 2009 saiu o aguardado sucessor de "American Idiot", intitulado "21st Century Breakdown". Como era de se esperar, o disco segue a mesma linha conceitual do anterior, o que abre precedentes para inevitáveis comparações e discussões sobre qual dos dois álbuns é o melhor. Na verdade, essa é uma questão subjetiva, pois é possível apontar a superioridade de ambos fazendo uso de argumentos igualmente sólidos. "American Idiot" e "21st Century Breakdown" são duas obras temáticas que representam furiosos protestos de uma juventude angustiada e insatisfeita, que precisa lutar contra forças sociais de todo tipo para encontrar o seu lugar em um mundo que fatalmente se aproxima de uma realidade caótica.
Partindo desse princípio, pode-se ressaltar a importância de "American Idiot" como o álbum divisor de águas responsável por elevar o GREEN DAY a um novo patamar no cenário musical, como músicos respeitáveis e capacitados a transmitir uma mensagem séria, e num formato no qual poucos seriam capazes de articular com sucesso. Por fim, a conjuntura favorável daquele momento específico foi decisiva para a consagração de "American Idiot" e, como reza a sabedoria popular, um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Entretanto, apesar de no lançamento de "21st Century Breakdown" o GREEN DAY já contar com o status de banda séria e não ter mais o fator novidade a seu favor, em muitos aspectos o novo álbum superou seu antecessor.
A elaboração da obra conceitual atingiu um nível mais profundo, com as 18 canções se conectando de forma a compor um todo ligeiramente mais coeso que o de "American Idiot". Mesmo explorando tema semelhante ao do álbum anterior através da relação entre um jovem casal protagonista, "21st Century Breakdown" mostrou um salto de qualidade nas composições de Billie Joe Armstrong, que passou a descrever suas inquietas visões cataclísmicas com notável sensibilidade lírica. Apesar de não haver um alvo claro como o governo Bush em "American Idiot", o último álbum mostrou um forte senso de propósito. Dividido em três atos, o disco narra as desventuras de Christian e Gloria na luta de vida ou morte pela recuperação da esperança na humanidade, perdida em algum momento da história recente.
Embora o álbum tenha sido construído a partir do conteúdo das letras, em nenhum momento a música ficou em segundo plano. A combinação de canções repletas de auto-referências, somada ao requinte da produção de Butch Vig (responsável por "Nevermind", clássico do NIRVANA de 1991) foram os principais fatores que tornaram este o álbum mais representativo da carreira do Green Day, além de ser também o mais refinado em termos de acabamento. Ao longo do disco a banda destila o seu som através de uma variada gama de estilos que vão do rock de arena à crueza classuda a la "Warning", aliando os tradicionais rocks acelerados a baladonas com belos arranjos de piano. Em sua plenitude, "21st Century Breakdown" trouxe um pouco de tudo que o GREEN DAY já fez na carreira, mas com mais propriedade do que nunca.
Se a obra-prima do GREEN DAY é "American Idiot" ou "21st Century Breakdown", pouco importa. O grande mérito da banda é manter vivo o interesse pelos discos de rock em uma época em que a internet estraçalhou o bem mais precioso daqueles que se consideram apaixonados por música. Num universo em que os álbuns estão caindo em obsolescência e a música atual começa a perder parte de suas feições ao fluir desimpedida pelos meandros obscuros da realidade virtual, o lançamento estrondoso de duas obras conceituais como essas requer culhões de aço, uma boa dose de talento e muita personalidade. Levar a essência anárquica das bibocas underground a estádios lotados sem perder a integridade é uma verdadeira proeza. E mais punk do que isso, impossível.