Uma análise sobre o ¡TRÉ!


Hum... Primeiramente, e aí pessoal, como vai?

Enfim, eu não sei nem o que dizer sobre o ¡TRÉ!. Fui surpreendido. Mas não pelo lado bom, pelo lado ruim mesmo. Me desculpem, mas me decepcionei com o álbum, eu esperava algo melhor, bem melhor deles, poxa, o álbum que leva o nome do nosso querido baterista, o mais engraçado, e o mais louco de todos da banda, eu realmente esperava algo com uma pegada mais punk mesmo, nem precisava remeter aos tempos do "old school".

Na minha opinião, ele foi o mais comercial de todos, e o mais fraco, chegando a perder pro ¡UNO!, que até então eu achava que era o mais fraco. Também achei ele o mais comercial, e, com poucas músicas boas. Nem vou fazer análise de música por música, porque, acho que me decepcionei mesmo com o álbum.

As melhores, as que valem a pena serem escutadas, as que você ouve e diz: "sim, isso aqui é bom!" são as seguintes:

1. 8th Avenue Serenade
2. X-Kid
3. Sex, Drugs & Violence
4. Dirty Rotten Bastards
5. 99 Revolutions

Foi bastantinho até, mas, pra mim, essas são as melhores do álbum. Talvez a Missing You entre na lista, mas com o tempo, enjoa. Ahh, e nem vou falar da tal da "The Forgotten" que, claramente foi feita com o propósito de ser o "grande single" pra arrecadar mais uma "grana" e, que faz parte da trilha do filme "Amanhecer Parte 2", pertencente a uma das sagas mais questionadas e odiadas nesse mundo. Quem diria que os três, Billie, Mike e Tré iam chegar a tal ponto mesmo depois de velhos? 

Me desculpem mesmo, mas, cara, eu realmente esperei algo bem melhor desse álbum, nem que fosse uma música que nos remetesse ao velho punk de sempre. A que mais se aproxima disso, é a Dirty Rotten Bastards, que, vale muito a pena escutar, e que, salva o álbum. Como eles dizem, foi um pouco inspirada pela Jesus of Suburbia, ou seja, pela maneira que ela foi feita, com uma longa duração, e, "dividida" em partes diferentes, como se fosse, diferentes músicas em uma só, e, fizeram muito bem!

Uma nota final: da trilogia, o álbum que mais vale a pena escutar é o ¡DOS!, aquele que tanto dizem que tem uma pegada mais "garage rock", mas, acho que foi o trabalho que mais mostrou o Green Day de verdade, o melhor deles, o que realmente me surpreendeu, e que mesmo em seus erros, que são mínimos, ainda dá uma volta por cima e mostra o que tem de bom! A única que foge um pouco do que foi o álbum é a "Nightlife", que, aos poucos, eu estou "digerindo", mas, o resto do álbum é maravilhoso, e foi muito bem feito!

Olhando para trás agora, acho que muitos vão se arrepender de ter dito que o 21st Century Breakdown, de 2009, ter sido o "mais comercial", o ¡TRÉ! foi o mais comercial deles. Se eles tivessem continuado, não na fase de "continuar a escrever operas rock", mas, continuassem naquele som, teria sido tão bom. Pra mim, o 21st chega a ser até melhor que o American Idiot! Ele não foi tão comercial assim, teve um conceito e uma história boa, num som que eu acho que o próprio Green Day não vai fazer de novo, não vai chegar nem a se aproximar daquilo, pra mim, foi algo genial, foi uma volta tão legal! Tá bom que o objetivo não é se repetir, é até um erro pra qualquer banda fazer o mesmo som, se repetir. Mas chegar a tal ponto, como foi no ¡TRÉ!, é até, decepcionante. Espero que alguém tenha uma opinião diferente da minha quanto a esse álbum, mas pra mim, é isso.

Ouçam e tirem suas próprias conclusões.