Os modos, os locais e suas histórias
São dois modos de jogo principais neste Rock Band. O QuickPlay traz imediatamente todas as músicas habilitadas por padrão – um detalhe interessante, evitando que o jogador casual tenha que completar todo o modo carreira apenas para jogar as músicas principais com seus amigos. Já o citado Career oferece três localizações diferentes para tocar as músicas, cada uma com sua respectiva importância, característica, e faixas:
Em Milton Keynes, segundo local apresentado no modo, foi onde a banda fez o primeiro show em estádio de Londres, além de ter sido o cenário para a gravação do DVD ao vivo de Bullet in a Bible. Aqui as músicas variam entre os álbuns Nimrod, Insomniac, Warning eAmerican Idiot, sendo que o último também está representado em sua totalidade.
Por fim, você pode jogar o CD inteiro de 21st Century Breakdown no Fox Theatre, em Oakland, que além de ser a cidade natal da banda, também foi o local onde eles fizeram um show de reabertura após 30 anos de reforma.
São apenas estas três localizações e que já vêm habilitadas por padrão, o que pode ser um ponto fraco para alguns. O interessante é a forma como cada uma é ambientada, seguindo fielmente as diferentes fases do grupo. Exemplo prático é ver que na The Warehouse o visual dos integrantes ainda é de uma típica banda de punk rock no seu começo de carreira, e no Fox Theatre todo o figurino se altera para um tom mais dark e melódico, que foi o rumo que o grupo tomou numa determinada fase.
O progresso do modo carreira e as novidades
É impossível não comparar Green Day: Rock Band com a versão de The Beatles da série, afinal, ambos compartilham o mesmo conceito. Acredito que a grande diferença entre os dois (tirando as músicas, óbvio) está no progresso do modo carreira. Enquanto o The Beatles apresentava cenas de corte, curiosidades, entre outros detalhes que representavam de alguma forma o seu progresso, Green Day: Rock Band não consegue simular isso de forma alguma.
Com o tempo, o que acontece é a possibilidade de habilitar “desafios” que nada mais são do que tocar umasetlist com quase ou total perfeição. Ao concluí-los, você recebe alguns extras como fotos raras, vídeos de shows, e até mesmo entrevistas exclusivas – o tipo de conteúdo que leva os fãs à loucura, e fazem Green Day: Rock Band um título que vale a pena para estes.
Sobre as novidades... bem, na verdade isso é tudo. O título não inova de nenhuma forma a mecânica de jogo. Os modos são os mesmos de outros jogos da série. Existem apenas três localizações diferentes, e o modo carreira não apresenta nenhum tipo de senso de progressão – mas que é recompensado com as dezenas de extras.
Gráficos e comentários finais
A ambientação, como citada anteriormente, está muito bem detalhada nos cenários, e também nos integrantes das bandas. Se você é um fã ávido, vai perceber os mais singelos detalhes de mudanças em cada local além da forma de se vestirem, como penteados e tatuagens que surgiram com o tempo.
O pacote gráfico, como um todo, segue o padrão de qualidade da Harmonix, então podemos esperar personagens bem modelados e animações sem queda nas taxas de quadros.
Green Day: Rock Band é um título indispensável para quem é fã da banda e gosta de jogar Rock Band com os amigos, afinal, são 47 músicas, entre vários extras. Mas se você não acha o gênero musical do grupo muito interessante – ou pior ainda – se você não suporta Green Day, pegue a nota abaixo e diminua 8,5 pontos.
Fonte: Nintendoblast
Putz to loco pra joga. Vou compra a guitarrinha o mais rápido possível!
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