Uma análise sobre o ¡Uno!


Olá pessoas! Como estão? Estão bem?
Enfim, vamos direto ao assunto. Lançamento do ¡Uno! já tem uma semana ou mais, o vazamento do álbum, de antes ainda. E só consegui ouvi-lo hoje.

Começando, foi uma boa o Billie Joe não garantir uma total "volta às raízes" no primeiro álbum da trilogia. É sim como se você estivesse "entrando na festa" como ele mesmo disse. Mas, me decepcionei um pouco. Acho que pelo fato do som do álbum ser "limpo" demais. Agora, uma análise MINHA (se lembrem, é minha opinião, o que difere dos demais, é claro):

Nuclear Family: 
Bela escolha de entrada! Fizeram bem quando escolheram ela como a "opening" do ¡Uno!
Você ouve ela, e, sim, ouve algumas semelhanças com algumas músicas antigas deles. Mas ainda acho que a sonoridade deles continua muito "2004", ou seja, muito "American Idiot". Nuclear Family é uma boa música, mas, não é AQUELA música.

PS: Lembrando que, quase todas as músicas do álbum tem um solo de guitarra, o que, particularmente, acho estranho, mas enfim, vamos para a próxima!

Stay The Night:
Com esse nome, e, sendo a segunda do álbum, é como se fosse um convite dizendo para você ficar até o fim. Acho ela, uma das que mais soam diferente. E quando eu digo diferente, digo, diferente de tudo o que eles já fizeram mesmo. Acho que, o que certamente marca na música, é aquele riff tocado no começo. Talvez, a mais marcante do álbum. Gostei bastante dela, pelo fato dela ser tão diferente, e, tão boa ao mesmo tempo.

Carpe Diem:
Quando eu ouvi ela pela primeira vez, que foi num dos shows secretos que o Green Day fez, eu pensei: " Caral..., vai ser uma das melhores!". Ao vivo ela tinha pegado uma essência única. Mas, no álbum, ela ficou com o som "muito limpo" (e eu acho que é esse o problema do álbum). Ela é popzinha, por assim dizer, mas, também é boa. Não é boa no nível de Stay The Night, mas, dá para curtir. O curto solo dela é um dos melhores, eu acho, do álbum.

Let Yourself Go:
Junto com a Rusty James, é uma das únicas que puxa um pouco do "Old Green Day". Ela é animadora, te puxa pra cima mesmo. A bateria dela me lembro um pouco da música "Maria". Seria a Let Yourself Go uma "Maria" um pouco mais acelerada?. Os gritos de Billie Joe também marcam bastante na música, deixando ela, única. Essa também é uma das únicas do álbum que não foi estragada pelo som "muito limpo". Uma das melhores!

Kill The DJ:
Opa! Baladinha aqui! Acho que eles fizeram essa simplesmente por, "fazer". Está no álbum, e é só mais uma ali. Mas vai cair, e muito, no gosto da mídia, trazendo de novo (como foi com American Idiot) um monte de "garotinhas fãs posers". Sorte que hoje, Billie Joe tem 40 anos, e, menininhas de 13 anos não ficarão o tempo inteiro gritando: "BILLIE JOE, SEU PERFEITO! *o*". Mas, voltando à avaliação da música, me desculpem, mas, não gostei da música. Sei lá qual foi a ideia do Billie, do Mike e do Tré quando gravaram essa música. Poxa, eu pensei que pelo menos o Tré ia tentar voltar com o espírito punk, mas, até ele parece estar desanimado, haha. Próxima!

Fell For You:
Mais uma pop! Quer dizer, eu acho. Ela lembra um pouco, algumas músicas do Warning. Não sei porque, mas pra mim, lembrou um pouco. Não sei o que dizer dela. Ela é, "legalzinha". Nada mais, nada menos. Ouçam ela e me mostrem uma opinião definida. Não sei o que falar dela, ela é, calminha, haha.

Loss Of Control:
Com certeza o ¡Uno! erá o famoso selo de "Parental Advisory: Explicit Content". Temos uma repetição de xingamentos aqui que deixa a música, legal. Mas, seus riffs, o seu som, deixa um pouco parecida com algumas outras do álbum. Mas ela é bem "agitada", lembrando também, aquela época dourada, onde o Green Day não se importava tanto, e faziam o "tal do punk".

Troublemaker:
Creio eu, que ela seja a pior do álbum. Ela é... sei lá. Chegamos num nível onde, ouvimos a música, e não reconhecemos a bateria do Tré Cool! Aquele som louco que a gente ouvia, não importava qual fosse o álbum, mas, você dizia: "Aquele ali é o Tré Cool, dando aquelas viradas muito doidas de bateria na música!". O fato da bateria ser eletrônica me decepcionou. Tirou, e muito a essência do Tré. É como, como se fizessem o mesmo com o Travis Barker. Você pode ouvir o "Neighborhoods", álbum que marca o "novo" blink-182, mas, você ouve as famosas viradas de bateria dele. Enfim, voltando ao assunto principal, que é o Green Day, sei lá. Eu achei ela a pior do álbum. Quero alguém que ache o contrário disso.

Angel Blue:
Uou! Isso me jogou totalmente no chão! É bom você saber que ainda tem salvação, depois que você ouve a decepção (Troblemaker haha). Tipo, saiu daquele som chato da Troublemaker, e te puxou para cima de novo. Te deu um soco na cara e disse: "ACORDE! A festa mal começou!". É outra das poucas músicas onde para mim, o solo não é tão igual a das outras, e se salva. Ouçam, e vocês irão gostar muito dela!

Sweet 16:
Tem o mesmo nome de uma música do Billy Idol, haha. Enfim, outra que, claramente é uma baladinha. Mas, é diferente das outras baladinhas. Ela me lembrou, muito pouco, uma música do Nimrod que não me vem o nome na cabeça agora, desacelerada. Sim, o saudosismo é enorme, e, ainda estou esperando os outros dois da trilogia, para ver se tem algo "Old School". Mas, das baladinhas, considero ela a melhor! Ah, me lembrei, a Sweet 16 me lembram uma Scattered e uma Jinx muito, mas muito desacelerada. Enfim, espero que gostem dessa como eu gostei, foi a única baladinha que gostei até daqui.

Rusty James:
"Onde diabos está a velha turma?" - E este é um dos versos da música que mais me lembra o tempo "Old School", e, eu acho que eu estava errado, é essa aqui que me lembra Scattered, haha. Com uma letra muito boa, um ritmo e uma harmonia muito boas, a minha preferida do ¡Uno!, seu solo é único! Você ouve as outras, e parece que os solos são parecidos. Nessa aqui não. Além do solo ser tão legal de ouvir, ele é mais longo que os das outras músicas, deixando essa música, ainda mais única! Pra mim, a minha preferida e a melhor ¡Uno!

Oh Love:
Sem comentários quanto à essa né? Foi o primeiro single, todo mundo ouviu ela, falou bem, falou mal. E é mais uma das baladinhas. Também não gosto muito dela. Mas é melhor que algumas outras baladinhas. MAS... ela é enjoadinha, e, como eu repeti em muitas das outras músicas, o solo é parecido com o de outras músicas do álbum. Foi feita para ser um single mesmo.

Enfim, essa é a minha opinião sobre as músicas do ¡Uno!. É um álbum que está acima da média, mas, que ainda falta algo para atingir o topo dos melhores, pelo menos, pra mim. O fato de quase todas as músicas terem um solo, é, algo estranho para mim. Para  quem espera que o Green Day volte pelo menos um pouco ao "Old School", é estranho. Pelo menos poderíamos ter uns solos mais trabalhados, quase todos eles saíram todos meio iguais. O "som limpo", a "bateria calma", a voz mudada do Billie Joe, são coisas que, marcaram e muito na diferença do álbum. Não é uma diferença tão boa. Com Oh Love como encerramento do álbum, espero que o ¡Dos!, seja melhor, porque, Oh Love me deixou com o pensamento de "tem algo melhor que isso no próximo". Eu ainda espero algo ainda melhor que Rusty James (que na minha opinião, é a melhor e a mais "old school" do álbum), ainda espero algo realmente que seja, nem que seja um pouco, como o Dookie, ou o Nimrod. 

Estamos na espera, esperança é tudo!

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